Paris com chuva, uma constante nesta época. Não nos incomoda em nada. |
Nem tudo é um paraíso no 1º Mundo - se bem que eles têm muito pouco do que se queixar, pelos nossos padrões...
Não dá pra comprar uma passagem até Riga, no Brasil, sem pagar uma pequena fortuna. Decidimos parar um dia em Paris (chatro, né?) para pegarmos o vôo pra Riga, via Frankfurt, no dia seguinte, reduzindo o estresse de horários e perda da conexão, caso nosso vôo do Brazil atrasasse.
Na ida, fomos pela TAP, com poltronas extremamente desconfortáveis. O espaço é o padrão para os monetariamente prejudicados como nós, mas, o projeto do assento das poltronas certamente foi baseado naquela cadeirinha que aumentou o suplício de Cristo na cruz.
Né piada sobre os patrícios, não, mas, tínhamos que esperar os comissários repetirem o que diziam para os passageiros em inglês, acho que a tripulação inteira era de Traz-os-Montes... Ininteligível para simplórios brasucas.
Quase perdemos a conexão Lisboa/Paris. Motivo: imigração. Dois vôos chegando juntos, só um guichê pra atender todo mundo. E só 30 minutos pra conexão. No final, deu certo e chegamos em Paris sem outros sobressaltos.
Piso molhado, comida boa, transporte sem problemas. Jackie nem ligou pra chuva, claro. Paris! |
Paris é bom mesmo quando é ruim. Chove bastante por lá nesta época, mas já nos acostumamos... Conhecemos um pequeno restaurante fantástico no 6ème, o Mamie Gateaux. Tortas e bolos fantásticos.
Moi, devant le Mamie Gateaux. Uma das melhores compras, em 2015, foi este chapéu de lã. 15 Euros na loja do Louvre. Praticamente dado. |
Dia seguinte, embarcamos no CDG (havíamos chegado em Orly) para Riga. Vôo um pouco longo, já que teríamos conexão em Frankfurt, coisas de Lufthansa... Naquele dia (15/01) o frio foi forte (pra Paris) e as asas de nosso avião congelaram. Resultado: partimos com uma hora de atraso, até degelarem as asas do bicho.
A Lufthansa "segurou" a conexão em Frankfurt e conseguimos embarcar pra Riga. Chegamos em Riga e descobrimos, na esteira, que havia extraviado nossas malas. Pouca roupa de frio, principalmente eu, que estava somente com um tenis de pano. Mas estávamos com a segunda pele e os casacos mais pesados.
A Lufthansa nos forneceu um kit de emergência (camiseta branca XGG, escova e pasta de dentes, shampoo, aparelho de barba e uma escova de cabelos, inútil pra mim) e assim ficamos. Dr. Buryk nos aguardava ansiosamente - estávamos atrasados - no desembarque e levou-nos até Sigulda.
Foram 50 km bem bonitos, com muita neve nas árvores. E dois carros, um deles BMW, apostando corrida a mais de 200 km/h na estrada. Lá também tem trouxas com problemas sexuais que fazem este tipo de coisa. Uns 20 km pra frentre a BMW estava batida e a polícia e ambulâncias prestavam socorro...
Passamos a nossa primeira noite em Sigulda com o kit de emergência e comemos uma refeição caseira deliciosa no hotel. Valeu muito!
Lamento poucas coisaa feitas ou nao nos ultimos 59 anos. Uma dessas e' deixar de comprar um excelente chapeu de la como o da foto em Budapeste. Vai fazer falta nos proximos 59 anos, pelo menos quando estiver longe desse calor infernal.
ResponderExcluirHehehe! Infelizmente, seu nome não ficou registrado no blog. Vc é o...? []s
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